quinta-feira, junho 21, 2007

100 EUROS...

"Às vezes não pensamos nestas coisas . . . Outras, temos de fazer contas para chegar a esta conclusão. . . 100 EUROS...
Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social. O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si. Em resumo: -Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55. -Quando gasto 100 euros, o Estado, no mí­nimo, cobra 21. -Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33. -Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago, e acho muito bem, portanto exijo: Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos. Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa. Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país. Auto-estradas sem portagens.
Pontes que não caiam, e sem portagens. Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano. Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos. Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Polícia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra. Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.
Portanto, Sr.Primeiro-Ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou, porque eu quero e tenho direito a tudo isto."
Um português contribuinte.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Muito bem dito, sim Senhor, se todos os Portugueses fizessem esse exercicio pensante, estaríamos melhor e mais conscientes da nossa realidade, mais interventivos e exigentes. Parabéns.

7/23/2007 9:18 da tarde

 

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